(Foto Perfeita para o título do Post) Sábado – Acordar (depois de fazer umas poucas de vezes snooze no despertador) e toca de meter tudo no carro para partir em direcção a Amesterdão. Como qualquer bom turista, também nós tinhamos um guia da cidade que iamos visitar (não se pode dizer que um guia de 2001 seja um guia actualizado, mas tinhamos um guia).
Planos da viagem: chegar, arranjar estadia, estacionar e passear, passear, passear....
As pouco mais de duas horas de viagem foram ocupadas a dormir (eu), a conversar e a ler o guia da cidade. A 20 Km de Amesterdão lia-se a parte do guia referente a estadia “as reservas devem ser feitas com bastante antecedência”. RESERVAS??? Upps!
Facilmente percebemos porque é que demorámos mais de 3 horas a arranjar sitio para dormir. Mas do mal o menos, ficámos no centro da cidade a 50 euros/noite (naqueles que deviam ser os últimos quartos vagos em toda a cidade de Amesterdão). Mas, malas no quarto, carro estacionado e aí vamos nós passear.
Primeira paragem, Mellow Yellow Coffee Shop. Uma das coffee shops mais antigas de Amesterdão e, por essa razão, tinha de fazer parte do nosso roteiro turístico. Para além de ser uma das mais antigas é também a mais fixolas (em termos de estética).
Depois da coffee shop foi tempo de uma visita ao sex museum. O sex museum, tenho de confessar, ficou um pouco aquém das expectativas. Fotos, esculturas, umas coisitas engraçadas em termos de história arte, etc.... não sei muito bem o que esperar de um museu do sexo portanto não sei muito bem como este poderia melhorar.... não foi mau, mas não achei que fosse excelente.
Não se fez muita coisa mas com o tempo perdido à procura de estadia, mais o que se andou a pé por Amesterdão no meio de ruas, ruelas, ruinhas e canais, eram quase horas de jantar. O restaurante já estava escolhido! Um restaurante Tibetano. Onde? Algures no meio de uma rua cheia de sex shops (visita obrigatória a umas poucas ou não viéssemos nós do sex museum). Um bom jantar para preparar para o resto da noite: Red light district, não há turista que não passe lá. Depois foi tempo de um chazinho numa coffee shop (nem vale a pena dizer de que era o chá), umas cervejolas num bar e toca de ir dormir porque o dia seguinte adivinhava-se cansativo.
Domingo: O dia dos museus! Acordar bem cedo (entenda-se 9 horas) para aproveitar o tempo e voilá, aí vamos nós! Primeiro o Museu Van Gogh. Até em Amesterdão, uma fila do caneco mas claro que a Clara e companhia têm uma fila especial onde não têm de esperar para entrar (não, não fiz nenhum sorriso ao segurança, apenas fomos mais espertos que toda a gente e comprámos os bilhetes no turismo para não ter de esperar 1 hora para entrar no museu :) ). Acho que não vale a pena falar muito do museu Van Gogh. Tem a maior colecção de trabalhos de Van Gogh (acho que isso é óbvio, basta analisar o nome do museu por segundos para facilmente se concluir isso :)). Pontos negativos do museu: Haver tanta gente como num centro comercial.. Dá cabo da paciência a qualquer um, sem dúvida que a dica de “não passes dez minutos em cada um dos quadros no rés-do-chão (quadros de outros pintores do Séc. XIX) porque tens muito para ver” foi uma boa dica.
Depois de almoço foi tempo de visitar o Rijksmuseum. O museu dedica-se em especial a factos históricos, a artistas holandeses (entre os quais Rembrandt) tendo também uma parte de arte oriental. Foi pena algumas das zonas estarem fechadas para obras.. Mas mesmo assim valeu a pena.
Sendo que tinhamos de voltar para Bruxelas, era tempo de uma cervejinha algures, jantar e pensar em andar.... E foi isso que fizemos! Andar mais de uma hora para ir a um restaurante em especial para chegar lá e descobrir que esse restaurante já tinha fechado e tinha sido substituido (é o que dá usar um guia de 2001). Mas valeu a pena.. O nove restaurante foi uma maravilha!
E Voilá, hora de regressar à Belgique!
(Reparem como nesta última foto alguém aparece "por acidente")